quarta-feira, 16 de janeiro de 2013

Supermercados

Os supermercados surgiram para tornar a vida do cliente mais fácil.

Os supermercados surgiram para tornar a vida do cliente mais fácil. A ideia era: ter tudo no mesmo local para se demorar menos tempo nas compras para a casa; supostamente este conceito também tornaria o mais económico e ofereciam uma  maior diversidade de produtos.

Durante uns anos o supermercado para quem queria se despachar foi uma boa solução, era rápido, a qualidade dos produtos estava garantida e a variedade também.

Em alguns supermercados, era fácil perguntar a um empregado aonde estava um produto ou outra indicação  qualquer, os empregados é que nos colocavam os produtos nos sacos tudo bem organizado, o serviço todo era rápido e eficiente.  E mais tarde chegou o serviço de entrega em casa.

Hoje em dia:
a qualidade dos produtos frescos muitas vezes deixa a desejar, a maior parte ainda estão meio gelados, 
a variedade de produtos já não é a mesma,
existe uma gestão do economato que deixa muito a desejar, porque muitas vezes dá a sensação que têm da  marca que queremos mas para escoar o que lhes dá jeito, uma marca especifica muitas vezes linha branca, querem ser eles a dizer o que nós compramos, não encontramos o produto e ainda lá está o espaço marca  que queriamos vazio,
temos que tocar à campainha ou esperar que apareça um empregado que nos sirva na charcutaria ou talho,
e os prazos tem que se ter muito cuidado porque estão muitas vezes no limite,
os sacos muitas vezes ou são de má qualidade ou temos de os pagar,
nós voltámos a ter que colocar os produtos nos sacos (isso não me importo claro mas é mais um ponto),
as filas nas caixas são mais demoradas uma vez que estão a poupar em mão de obra,
a entrega funciona mais ou menos na mesma, de vez em quando os congelados já não estão tão congelados.
Resumindo, demoramos mais tempo no supermercado do que antigamente.

Uma sugestão era que procurassem que houvesse bons cheiros, voltassem a ter música ambiente agradável, mais luz e esforçassem em ter fruta de jeito a preços normais, as carnes no talho não estarem com um ar "enregelado" dá ideia que já desidrataram, e que tudo estivesse com um ar limpo e mais alegre, e claro não existisse falta de produtos constantemente.  Se os produtos deixam de existir é uma coisa, outra é ficar a parteleira vazia durante uns dias e depois voltam a ter, depois voltam a desaparecer.

Antes fazia a lista dos produtos que queria e depois ia ao supermercado.

Nem mesmo nos mais caros as coisas são muito diferentes, nestes os prazos estão muitas vezes no limite. Perde-se imenso tempo a verificar datas de prazos de produtos.

Depois passei a ter que ir a dois ou a três conforme precisava de produtos diferentes que não encontrava num só estabelecimento quando queria fazer uma ementa mais elaborada.

Agora os preços subiram e a variedade é menor e a qualidade da fruta piorou.  Portanto agora vou ao supermercado (um só), compro o que há e depois penso no que posso fazer com o que compro e com os descontos que consegui aproveitar.

Agora quem quiser gerir melhor a sua economia doméstica tem que estar atento aos descontos e gastar muito mais tempo a preparar a despensa de sua casa, convém também ver se os descontos compensam a ida ao supermercado se for de carro porque se calhar gasta mais em gasolina do que no desconto que vai obter.

Ainda estamos longe do que aconteceu a seguir ao 25 de Abril que a quantidade de leite era limitada e tinhamos que comprar a marca que havia (houve uma altura que era holandesa), faltavam muitas vezes produtos nas prateleiras e nessa altura os preços subiam a toda a hora. 

Espero que não cheguemos a tanto!

Se já é díficil com os preços mais caros e se tudo estiver com um ar triste compramos menos e saímos deprimidos até do supermercado.



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