terça-feira, 4 de dezembro de 2012

Ajudar como?

A propósito de sair nos jornais reportagens sobre diferentes caridades ou solidariedade

Etapas e necessidades sentidas:
Primeiro satisfação alimentar
Pagar contas de sobrevivencia quando têm casa
Cuidados de saúde
Por vezes vestuário
Depois sentirem se úteis

Dar devia ser sem interesse, não estou de acordo com o dar e receber um brinde, alimenta-se as fábricas dos brindes enquanto deve-se é aproveitar todos os recursos para as causas.

Para mim as latas de recolha de dinheiro da liga contra o cancro são o simbolo de dar mais normal e por uma causa sem ser escolher a causa a que damos porgue gostamos dos bonecos.

Está-se a gerar nas crianças um sentimento que quando se dá recebe-se alguma coisa em troca.  Devia-se dar por um gosto ou dever, uma responsabilidade de quem tem mais para com quem precisa e não uma troca.

Acho muito bem nos impostos podermos desviar uma parcela para uma instituição de caridade, gostava de ter mais informação sobre o resultado desse movimento de valores.  Qual a percentagem de receitas que as instituições conseguem obter dessa forma.

Apoio às crianças no rendimento escolar que se aproxima mais do "ensinar a pescar" é uma realidade que já existe e acho fantástico o que têm feito.  A EPIS .http://www.epis.pt/epis/homepage.php tem sido um projecto muito interessante e produtivo que está a crescer.

Mas as necessidades básicas são uma continua angústia para quem procura ajudar porque estão sempre a existir e muitas vezes a crescerem se se ver como travar uma pobreza extrema que é a fome.

António Guterres alto comissariado para as Nações Unidas, falou numa entrevista de um dos problemas dos campos de refugiados no mundo é que essas populações não diminuem, como não conseguem voltar para os seus países muitos pelo menos durante 5 anos.enquanto existem as guerras, em vez dos campos diminuírem aumentam.

Um problema que se põem em todo o mundo é que a ajuda para o dia a dia não vai melhorar a situação vai apenas fazer suportar um pouco melhor as imensas e muitas vezes horríveis dificuldades.

Um grave problema é não poderem construir e desenvolver e com isso acabam sempre na estaca zero, que  precisam de alimento para o dia a dia.

A ajuda é necessária em frentes diferentes e uma das mais difíceis é ajudar quem está isolado e/ou tem vergonha.

Qual a melhor forma de chegar aos pobres ou necessitados?
É uma questão que ainda não tenho resposta...

Um dos problemas é que mesmo nos pobres os que sabem como tudo se processa conseguem "safar-se" melhor do que aqueles que não sabem como e aonde pedir ajuda.

Existem campanhas para o mundo erradicar a fome e várias doenças.  Mas o que se poderia fazer mais cá em concreto neste país que está a passar e vai passar por ter cada vez mais pessoas a precisar de ajuda.

O ideal era conseguir ajudar no presente e preparar o futuro para conseguir que as ajudas fossem sendo diferentes e menos necessárias.

O ideal era conseguir recuperar os pobres e que eles deixassem de necessitar de ajuda.  Para mim isso seria a obra de caridade perfeita.  Fazer as pessoas voltarem a crescer e tornarem-se úteis e autónomas.

O ideal também era as associações e as várias entidades que ajudam estarem bem sicronizadas para que se entreajudassem e conseguissem usar os recursos da forma mais racional e produtiva.

O ideal era quando se ajuda o efeito ser em cadeia para o que uma pessoa faz ajuda-se mais do que uma e essas se pudesse e quando passassem a poder também ajudar.

O Banco do Voluntariado é muito bom porque dá uma ideia do que existe para poder ajudar, para quem quiser ajudar.  http://www.voluntariado.pt/  Mas se for à sua junta de freguesia ou igreja pode ser que precisem de ajuda.

Devia haver um banco digital que centraliza-se a informação, em que aparecia o que cada instituição estava a precisar mais e como poderiamos ir lá entregar o que precisavam.

Tal como todos os anos existe uma campanha do pijama para as crianças para o IPO, podia haver um site em que as instituições que necessitassem de algum bem em especial pudessem pedir e assim a população teria mais uma maneira de saber o que poderia ajudar.  Claro que dinheiro faz sempre falta, mas outras vezes podem ser cobertores, casacos etc.

Já existem campanhas óptimas, mas este site poderia ser informativo de como e com quê e quando se pode ajudar.  Às vezes até pode ser um serviço que precisem com urgência e não tenham ninguém para o fazer.
Com as redes sociais a mobilização poderia ser quase imediata.

Enquanto não sabemos como fazer melhor é preciso ajudar em tudo o que estiver ao nosso alcance.

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