sexta-feira, 23 de novembro de 2012

Jornais com futuro, quais?

A difusão da informação é tão vasta que faz falta sintetizar e tornar a informação em conhecimento.

Os jornalistas perderam credibilidade ao longo dos anos com a busca constante de rentabilizar mais e mais os seus jornais e os seus ordenados.

O que é necessário no jornalismo é recuperar a credibilidade perdida, seja em papel ou digital.

Com a falta de tempo, as pessoas precisam de informação concisa de confiança e bem preparada.

As opiniões deviam ficar nos blogs e as notícias nos jornais.

Com o mundo tão global, faz falta as noticias mais globais.  

Os jornais tendem a ser muito locais e isso dá uma sensação que o jornal é limitado, que não se fica bem servido.

Neste momento para estar informado temos de ser a "nossa agência lusa" nós andamos a recolher informação de vários lados para ganharmos não informação, mas "conhecimento" (informação credível).

O filme de James Bond  de 1997 "O Amanhã Nunca Morre" podia ser um filme de agora, parece uma critica fantástica ao que se está a passar com os media de hoje em dia.

 Antigamente os jornalistas em Portugal queixavam-se da censura da PIDE, hoje em dia os leitores queixam-se da censura dos grupos económicos, dos partidos políticos e dos próprios interesses dos jornalistas.

Antigamente o jornalismo era quase como uma arte e os jornalistas levavam a sua missão com profissionalismo e convicção.

Os jornais económicos têm tido mais sucesso porque dão noticias mais factuais e concretas e muitas pessoas gostam de se aconselhar para investir.  

O Jornal de Negócios tem feito um bom trabalho (aliás ganhou um prémio) em procurar explicar mais e não só mostrar que sabe, é  importante o jornal mostrar que quer que o leitor perceba o que está a ler.  Os leitores para além de ficarem informados sentem que o jornal procura mesmo comunicar.

O jornal que conseguir ganhar credibilidade não pode se limitar a dar informação que a Lusa difunde.  Fica igual a todos. E ainda por cima o leitor comum duvida de ser sempre a mesma fonte e da sua credibilidade no seu critério de escolha do que é relevante.

Primeiro tem de ganhar respeito dos leitores e depois ganhar rentabilidade com publicidade e com a venda dos seus números.  

No digital tem de saber explicar e aprofundar para quem quiser saber mais e esse serviço pode ser pago mesmo logo desde o inicio.


Para mim um jornal que queira ter futuro tem acima de tudo de ser verdadeiro, isento e conciso.


Nenhum comentário: