quarta-feira, 28 de novembro de 2012

Copo quase cheio ou quase vazio?


Para o governo o copo está quase cheio, precisamos de sacrifícios e depois vamos conseguir.

Para a esquerda portuguesa o copo está quase vazio e temos que acabar com o governo e melhorar os ordenados dos trabalhadores.  Ocupar casas que estejam desabitadas, como o dono não tivesse direito a elas e se possível até acham que não têm que pagar a divida.  É alucinante.

Para as pessoas de esquerda, isto está tão mau que só vai piorar e portanto eles dão uma ajudinha.  Isto é só dizem que só descansam quando este governo estiver derrubado, fantástico.

Mas será que eles sabem o que fazer asseguir?

Ou é só ocupar casas e terras e depois esperar a ver se algum camarada percebe alguma coisa disso e ver se dá alguma coisa.

Subir os ordenados dos trabalhadores como eles querem, não gera emprego.  Será que alguém já lhes explicou?

Parecem aqueles meninos revoltados que como os pais não fazem o que eles querem partem a casa toda.

Será que alguém lhes explicou que para Portugal sair do Euro teríamos de ter um pais autónomo que produzi-se o suficiente para não dependermos das importações.  Que a nossa moeda iria não valer quase nada e portanto seria carissimo comprar fosse o que fosse aos países estrangeiros.  Que a fome aí seria mesmo assustadora.

Eles querem partir tudo, eles querem que este governo acabe e depois como é.

A ideia que dá é estar a acontecer um problema muito comum em Portugal  criticar sem alternativas. Estamos sem alternativas, é preciso estar unido.  Criticar mas não saber como fazer melhor.

Ainda se os partidos de esquerda portuguesa procura-sem ser construtivos e se tivessem mesmo uma estratégia definida e planeada com cabeça tronco e membros, pelos discursos que temos presenciado nem os sindicatos nem os lideres e pertensos lideres dos partidos não sabem o que fazer.

A ideia que dá é que é tudo preguiçoso e não construtivo.  Se chegarem ao governo aí vão trabalhar.

Esperem deixam agora estes trabalhar e depois se isto não resultar terão oportunidade de fazer melhor.

É importante protestar de forma a não acontecerem abusos demais, mas é preciso ter a cabeça fria e não radicalizar.  Todos os extremos são maus.

Era importante a coesão nacional e era preciso que todos procurassemos perceber que temos o copo de água muito pouco cheio mas que  estando unidos conseguíamos mais rapidamente fazer encher mais o copo.

Estamos todos no mesmo copo de àgua e é preciso não o entornar.





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